Hoje é Sabado... e sim, já estou acordada e bem acordada... ninguém em seu pleno juízo acorda a um Sábado às 7h30 a não ser que tenha algo realmente importante para fazer, o que não e o caso...ou em que pensar, o que é normal em mim...

Mas sempre fui assim: madrugadora por natureza!

Afinal é de manhã que começa o dia, que o sol nasce, belo, brilhante e inspirador. É de manhã que o vento traz notícias do mar e que o mar grita o que se passa nas suas profundezas.

É certo que os finais de tarde também são bons, a praia fica deserta, o sol mergulha no mar, o vento dá lugar a uma brisa suave, cheia de vontade de transformar a noite "naquela" noite onde tudo pode acontecer, com a lua cheia como testemunha.

No céu as estrelas cintilam, esperamos ansiosos pelas estrelas cadentes e quando menos esperamos, adormecemos, de mãos dadas, ao relento, desfrutando de forma inocente daquele momento, o nosso momento, só nosso.

Toda aquela seneridade que nos invade parece surreal e a concretização de algo há tanto almejado faz-nos acreditar que afinal há sonhos que se concretizam, mais tarde ou mais cedo.

Porque tudo tem um tempo certo para acontecer, está escrito, não sabemos onde, mas está! Se pensamos que nós fazemos a nossa história, o nosso destino, esqueçam. Está mais que traçado.

E quando acordamos de novo, a manhã está fria, mas temos os nossos corpos entrelaçados, e sentimos que por mais fria que esteja, nada nos fará arrefecer, já que tudo o que sentimos naquele momento é apenas a vontade de estar juntos e assim ficar até o sol raiar de novo e aquecer apenas o dia, porque a nossa alma está e ficará bem aconchegada por muito tempo.